13.9.08

livre expressão sobre Mil Platôs






Uma cartografia do encontro:

Nuvens passageiras ou a inexistente concepção de morte de qualquer ser elementar.

O passar do tempo em ventos lentos
um corpo sob a pele
uma alma latente "sobre" a mente???

Eis os encontros que dissipam dispersam dispensam espezinharias.

Não há disputas, mas claramente há territórios... um engendramento na produção do desejo... Teatro de Alquimia em altas temperaturas.

Um mapa de um tecido flexível num céu azul anil e as constelações propagando faíscas no aquecimento das novas sensações.

O conhecimento lumiando as histórias e as ações sociais subjetivando a filosofia.

A perplexidade estratosférica defronte as rudezas da sedimentação. E a crítica à razão pura?!

Não sei em que lugar a poesia é inerpretativa, mas ela representa o que de mim agora eu não entendo.

A noite calada predispõe a produção salutar dos pensamentos. Mas desconheço a idéia do não sujeito.

Tento sair ilesa das descobertas, mas o rasgo na consciência já é tão grande se tornando impossível estreitar estando aberta.

A poeira do quarto circula em redes e as ondas perseguem a roupagem que não cabe nem no corpo, nem no armário, nem no lixo.

Pedaços que de mim faltavam sobre(põem) as idéias de livros, cavam outras tocas profundas, traçam planos de fuga e me fazem ver cometas rasantes na superfície terrestre.

Próximas de mim as fronteiras
e as igualdades em mim distantes.

Heterogeneidade na experiência das memórias presentes, passadas, devir...

Que hão de vir?

Devo eu ir pra onde?
.
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Não é por vir, mas processo... o devir.

Estou eu na zona tensa de turbulência-entre-a extremidade em fim.
(por Natássia Garcia)
Escrito em 2007

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