É como um salto em queda livre no espaço...
Imaginário???
(silêncio absurdo)
Donde estás?
(silêncio absurdo)
E o domingo se torna Domingo
quando o pensamento vagueia na felicidade do sonho da manhã filosófica onde o ponteiro do relógio aponta o desnorteador
(silêncio absurdo)
Donde estás?
(silêncio absurdo)
E o domingo se torna Domingo
quando o pensamento vagueia na felicidade do sonho da manhã filosófica onde o ponteiro do relógio aponta o desnorteador
E de súbito o mel e a mostarda
som de Bethoven na cozinha
(Ouçamos o que ele tem a dizer)
... atentai para o ritmo
... o tempo
... o espaço
dó
da folha em branco
no disparar da expressão mais doce e tenra
e (in)tensa do tremer das mãos
ao engolir seco
os olhos que saltam brilham gritam
pelo perfume que exalam
dos poros que abrem
E é um vento bruto batendo na cara
inspirado um cheiro de hortelã
HUm... amarelo de maracujá rasgando a flor em cor!
S...e...n...tir o gosto azedo
a textura da semente
descendo
goela
abaixo
(Vontade de ter...)
Um (ver-de)-livre
Sacudindo roupa no varal
voando
o corpo nú olhando a sombra da dança no despertar da terra úmida
e quente
pés descalços mergulhados em bacias cintilantes de água bruta.
E amor das auroras da minha vida no retirar do sol
a opor a lua que lumia o imenso quintal frio no torpor da dama da noite que lança seu perfume ao relento
sereno
sussurrando o gostoso chôro do orvalho derramado em meio o canteiro das flores na orquestrante performance do grilo estridente eu encontro a escuridão da noite na infinitude claridade das estrelas contadas uma a uma como lágrimas caídas.
E na solitude eu sorrio.
(por Natássia Garcia)
Criado em 28 de julho de 2004
som de Bethoven na cozinha
(Ouçamos o que ele tem a dizer)
... atentai para o ritmo
... o tempo
... o espaço
dó
da folha em branco
no disparar da expressão mais doce e tenra
e (in)tensa do tremer das mãos
ao engolir seco
os olhos que saltam brilham gritam
pelo perfume que exalam
dos poros que abrem
E é um vento bruto batendo na cara
inspirado um cheiro de hortelã
HUm... amarelo de maracujá rasgando a flor em cor!
S...e...n...tir o gosto azedo
a textura da semente
descendo
goela
abaixo
(Vontade de ter...)
Um (ver-de)-livre
Sacudindo roupa no varal
voando
o corpo nú olhando a sombra da dança no despertar da terra úmida
e quente
pés descalços mergulhados em bacias cintilantes de água bruta.
E amor das auroras da minha vida no retirar do sol
a opor a lua que lumia o imenso quintal frio no torpor da dama da noite que lança seu perfume ao relento
sereno
sussurrando o gostoso chôro do orvalho derramado em meio o canteiro das flores na orquestrante performance do grilo estridente eu encontro a escuridão da noite na infinitude claridade das estrelas contadas uma a uma como lágrimas caídas.
E na solitude eu sorrio.
(por Natássia Garcia)
Criado em 28 de julho de 2004
Um comentário:
Se quiseres tocar o céu...
Tente bater suas asas!
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