A plumagem aqui chegou rastreando o solo
Enquanto as árvores nuas se expõem ao sol.
As rachas duras
no chão marcam as linhas das ruas
do céu que de tão azul já não é mais cinza...
Os pássaros enlouquecidos por assovios errantes voam no carrossel dos ares embevecidos pelo vento em liberdade.
A terra vermelha em rodamoinhos força às folhas ao olho do furacão
De tempo, de pó, de poesia...
A poeira gruda nos pés calçados em sonhos
Deixando à frente do mundo os rastros dos passos mudos.
E por onde quer que se passe
Tem-se a língua amarga mingua
E os lábios sedentos por ter amor agridoce
(por Natássia Garcia)
Enquanto as árvores nuas se expõem ao sol.
As rachas duras
no chão marcam as linhas das ruas
do céu que de tão azul já não é mais cinza...
Os pássaros enlouquecidos por assovios errantes voam no carrossel dos ares embevecidos pelo vento em liberdade.
A terra vermelha em rodamoinhos força às folhas ao olho do furacão
De tempo, de pó, de poesia...
A poeira gruda nos pés calçados em sonhos
Deixando à frente do mundo os rastros dos passos mudos.
E por onde quer que se passe
Tem-se a língua amarga mingua
E os lábios sedentos por ter amor agridoce
(por Natássia Garcia)
foto de Sebastião Salgado
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