Espero que a torrente chuva nos embale em sonhos profundos...e afague com um sopro nossas temporas
e que as espumas delisem sobre os pés flutuantes como quem faz cócegas em crianças
e toque sinceramente nossas costas como alívio depois do fogo
...a calmaria...
sobre a revolução do corpo sedento em águas salgadas de ondas que se debatem solitárias dos pensamentos distantes...
a melancolia do silêncio do dia sombrio...
a respiração ofegante de quem está em alto mar...
e corre... o risco... horizonte...
de vir à superfície ou se perder de vez em alto mar...
e num sorriso sob o guarda-chuva
a
gota
d'água
...
inundemo-nos...
mesmo que o sentimento escorra de nossas mãos...
(por Natássia Garcia)
Escrito em 25 de outubro de 2004

Nenhum comentário:
Postar um comentário