Em círculos fraternos as voltas enebriantes de tantas nuvens...
A clara visão da mudança em tempos de rupturas.
Cascas às favas e profundidade transbordando pelos poros.
Por um instante compartilhar a seiva das bocas da juventude em raízes já velhas de ternura.
O vento frio se apressa arrepiando a pele, mas os músculos já aquecidos dos beijos leves em meio aos dentes aflitos trituram o medo de julgar qualquer precipitação.
Nem fuga, nem solidão...
Entrega e integridade doce, lenta, nova e supresa de romper com qualquer fronteira.
Um cheiro de terra molhada que deixa os corações sedentos...
Tranqüilo amor que suspira em passos firmes e calmos conhecem o que antes era escondido.
(por Natássia Garcia)
Escrito em 5 de agosto de 2007.
4.10.09
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