A imagem à força de um sopro.
Hálito abrupto de vento trai a
esperança.
Se permitir sentir, contudo, a
corrente dele é o próprio corpo.
No olho do furacão só podemos
confiar na desordem. Mas afinal, não seria este o melhor lugar para lançarmos
nossos órgãos no tempo-espaço e num giro violento debruçarmos sobre a
freqüência da liberdade?
Na vida,
O próprio crescimento parece
depender
da virilidade;
da objetivação;
do risco que objetos duros trazem
e como se tratam as rupturas.
O aprendizado passa pelo “livro
dos prazeres” provocando cortes de profundo amor e deslocamentos das certezas
em dúvidas corrosivas... Deixar a carne trêmula, além das marcas de apropriação
e desempenho dos dentes nos seios. Em si a dor.
Em conforto: permanecem atentos
os encontros de almas nos olhos marejados d’água.
Em confronto: a derrisão.
Ninguém é tão duro que não se
quebre... Ninguém é tão frágil que não se fortaleça.
Porque, enfim, há poesia.
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